quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Catching Feelings 

 2º Capitulo 

      No final das aulas encontrei Justin, que estava com os olhos grudados em alguns folhetos e cartazes colados nas paredes do corredor. Ele estava tão descontraído lendo aqueles avisos que nem percebeu-me ao seu lado.
      - O que está fazendo? - perguntei. Justin deu um pulo.
      - Você me assustou sabia?- disse Justin, com amão no coração - cadê a sua educação?
      - Mandou um abraço para a sua. - respondi com as mãos na cintura. - mas, o que está lendo ai? - gesticulei, procurando algo nos folhetos.
      - Ainda não abriram as vagas para o time de basquete.- disse Justin, voltando a procurar nos folhetos. - que estranho...sempre colocam aqui antes de abrirem as aulas.- Justin coçou atesta por cima de sua touca cinza, que permitia uma pequena franja ficar de fora.
      - Vai ver eles tiraram dai antes que você pudesse ver. - disse eu fingindo interesse. Justin olhou-me fingindo uma gargalhada.
      - Você devia virar comediante sabia?
      - Ah. Já pensei no caso - respondi com sarcasmo.Era divertido irrita-lo. As vezes até brigávamos, mas nunca levamos a sério. Ele precisava de mim, e eu precisa dele - tanto quanto ele precisava de mim. Justin nem se deu ao trabalho de me responder. Cruzou os braços e voltou a ler os avisos - Qual é! Não está ai. Talvez esqueceram de colocar - disse eu. Justin não perecia me ouvir. - vai me ignorar? - ele não respondia - ta legal. Depois não venha reclamar que perdeu que perdeu o ônibus. - disse eu já caminhando pelo corredor. Ao ouvir-me, Justin pulou dali. Passou por mim correndo como se fosse tirar o pai da forca. tive que rir ao vê-lo correr para não perder o ônibus escolar.
     Dentro do ônibus eu estava sentada junto ao Justin. Ele respirava ofegante, depois da corrida que teve.
      - Você está bem? - perguntei.
      - Estou...- ele respondeu-me acomodando-se no banco. Olhei pela janela, e avistei Finnye. Ele estava no estacionamento, encostado em um camaro preto que brilhava a pouca luz do sol, que havia naquela manhã. Estava usando óculos escuros, todo preto. Sua jaqueta de couro preto também reluzia. Seu cabelo negro, fazia com que a sua pele parecesse ainda mais branca. Podia-se dizer que era uma coisa linda de se ver. Finnye tinha um estilo de rockeiro. E naquele momento parecia um modelo fazendo pose para capa de revista. O observei, e por u instante, tive a impressão de que ele estivesse olhando para mim. Foi quando ele tirou as mãos do carro e cruzou os braços. a sua expressão era difícil de destinguir. Estava sério. Com os lábios selados. E os óculos escuro não ajudavam. Depois de um tempo o observando. Finnye soltou um sorriso de lado. Um sorriso sedutor, que admito ter feito meu coração disparar. Não sabia se ele estava fazendo charme, ou apenas sendo simpático para mim.
      Na verdade nem sabia se era mesmo para mim que ele olhava.
      Apenas encantei-me com a cena.
      O motorista deu a partida. Quando alguém bateu na porta do ônibus. Parecia ter se atrasado. Amanda. Ela tinha corrido bastante para não perder a carona. Com os braços cheios de livros e o cabelo desarrumado, batia na porta para poder entrar. O motorista apontou para o seu relógio de pulso avisando que a hora de chegar já tinha passado. Mas abriu aporta.
      - Só desta vez queridinha. - disse ele. Amanda assentiu. Subiu as escadas rapidamente  e sentou-se no 1º banco bem na frente. Um pouco depois ela olhou para trás, e assim, me avistou. acenou para mim, eu acenei de volta. O motorista deu a partida. Olhei pela janela novamente para ver Finnye mas ela já não estava mais lá. Comecei a procura-lo com os olhos. Observei o pátio inteiro mas ele já tinha ido embora. Queria vê-lo mais uma vez

                                                [...]

    Justin e eu descemos em frente a a minha casa.
      - Então. O que vai fazer o resto do dia? - perguntou Justin tirando a sua touca e ajeitando seus cabelos castanhos.
      - Talvez nada. - respondi. Senti uma dor no lugar onde levei a bolada e por um instante me senti tonta e enjoada. - sei lá... - cambaleei. Mas antes que eu caísse, Justin segurou-me pela cintura e eu pudi apoiar-me em seus braços. Encostei a cabeça em seus peito, esperando a tontura passar. Justin tirou a sua mochila e deixou cair no chão para que pudesse sentar-me em um banco dentro da varanda de minha casa.
      - O que foi isso? - perguntou Justin com uma enorme cara de preocupação. Era até engraçado vê-lo assim tão preocupado comigo. Eu já deveria até me acostumar com essa preocupação e atenção exageradas que Justin tinha por mim, como a sua atenção fora sempre voltada a mim e a alguns de meus caprichos, até como eu me sentia bem e segura com isso. E essa segurança que eu sentia, acontecia apenas com Justin e mais ninguém.
     - Não sei...foi derrepente. - respondi esfregando a testa - mas já está tudo bem.
     - Tem certeza? Posso ficar mais um pouco se quiser.
     - Não. Não precisa, já estou melhor. - disse eu com um sorriso forçado. Notei que as mãos de Justin ainda estavam segurando minha cintura. Corei ao perceber que eu também ainda estava segurando forte com uma de minhas mãos o seu braço. Solte ei agradeci. Justin soltou-me levemente.
     - Quero que fique bem - disse ele com um olhar tão sereno quanto a sua voz naquele momento.
     - Vou ficar. - disse. sorri e ele fez o mesmo. levantei-me ao mesmo tempo que Justin. Peguei a sua mochila que ainda estava no chão. - a sua mochila - devolvi a ele.
     - Você não respondeu a minha pergunta. - disse Justin jogando a mochila nas costas.
     - Qual das duas? - fiquei em dúvida em saber se foi a o que foi isso? ou o que vai fazer o resto do dia? 
     - A primeira. Mas se quiser responder a segunda também...
     - Ah. Não sei. Talvez...dormir?
     - Dormir? Sério? - disse ele - Bem, fui convidado para uma festa hoje a noite. Ta afim de ir comigo?
     - Festa...
     - Ah qual é? Vai ser legal, Ryan  e Chaz vão estar lá, música, piscina...vocÊ sabe... -disse tentando me convencer - por favor, diz que vai!
     - Hum. Vou pensar - disse eu - você sabe, primeiro tenho que falar com o papai. - fiz uma careta. Abri aporta de casa. - depois nos falamos pode ser?
     - Ok. - disse ele - até mais baby! - eu já estava entrando em casa, quando Justin que já estava indo embora virou-se a mim - Hey! - virei-me rapidamente - melhore ta? Quaro mesmo que vá a festa comigo! - disse ele andando de costas e com um um sorriso no rosto. O sol batia em seu rosto, fazendo seus olhos brilharem, e o seu sorriso ainda mais bonito.
     Dei um enorme sorriso  a ele. Fiz uma continência e entrei.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Catching FeeIings 

 Continuação... 

     Abri os olhos de vagar, não pude ver nada com o sol batendo em meu rosto. Levantei a cabeça e esfreguei o lugar atingido e dolorido.
      - Ai. - sussurrei em pouco zonza. Olhei para o lado para ver quem estava ali. Era uma garota.
      - Você está viva! - disse ela abraçando-me forte. - achei que tinha matado você!
      - Você atirou a bola em mim?
      -Desculpe. Foi sem querer... - disse ela encabulada. - vem, eu ajudo você a se levantar. - Ela pegou-me pelo braço ajudando-me, como se eu fosse uma idosa incapaz de se mover sozinha. Dei alguns passos bambos.
      - Nossa. Você tem um chute forte hein?- disse eu limpando minha roupa. Ela riu.
      - Eu estava praticando um pouco antes de jogar na regional deste ano.- disse ela soltando seus cabelos lisos e negros, de um rabo de cavalo, depois o atando novamente.
      - Você está no time de futebol?
      - Não. Mas vou fazer o teste este ano. - disse ela fazendo uma bola de chiclete enorme que eu quase não pude entender o que ela tinha dito.
      - Como pode ter certeza que vai entrar para o time? - perguntei. A garota não tinha aparência nenhuma de uma jogadora de futebol. Parecia ser tão delicada e frágil para jogar futebol, que eu pude imaginar como ela ficaria depois de 90 minutos de correria, golpes brutos dos jogadores adversários. E os treinos então? Nossa. Pobre garota!
     - Ah. Eu tenho praticado. Vou passar no teste. - disse ela cheia de otimismo que chegara até me assustar. Não percebi mas já tínhamos caminhado a maior parte do campus, em passos miúdos. Eu ainda estava um pouco tonta e meus olhos ardiam a luz do sol.
     - Você é nova por aqui? - perguntou-me ela.
     - Não.- respondi estranhando sua pergunta.
     - Hum. Nunca tinha visto você por aqui. - disse-me ela. Talvez ela nunca tinha me visto, mas eu já tinha visto ela. Nunca tínhamos nos falado, mas já tínhamos nos topado algumas vezes nos corredores da A.P.S. Lembrei-me que no ano anterior a garota tinha cabelos mais longos e suas pontas eram pintadas de um tom roxo, que caíra muito bem em seus cabelos negros. Nunca interessei-me em conhece-la ou ao menos saber seu nome. Já que eramos colegas de Educação Física. Fiquei surpresa em ouvir aquilo.
     Já tínhamos chegado ao prédio principal, onde haviam poucos alunos, que como nós duas, estavam atrasados para as últimas aulas.
     - Nossa. Estamos mais que atrasadas! Vou indo. - disse ela caminhando apressadamente pelo corredor. Foi quando virou-se de volta- Ah. Me chamo Amanda e prazer em conhecer você! - gritou. Apenas sorri a ela. Sai caminhando, não muito apresada como Amanda. Não estava nem um pouco com vontade de chegar logo nas últimas aulas. Iria ser as mesmas chatices mesmo.







Olá pessoas! td bem??? meu nome é Marri (@KissmeJDBieber ou @Mari__Carvalho) e essa é a minha segunda IB e primeira que eu posto. Bem, eu na vdd não queria postar pq eu achava que era uma bos** mas dai a minha amiga Amanda ( que já postou a IB PERFEITA dela aqui) me deu coragem e me apoiou MUITO pra que eu postasse! então ta ai, terminando o 1º capítulo. Espero mesmo que vcs gostem e continuem  lendo! E POR FAVOR: NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR! Obg! Bye!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Catching Feelings 

 1º Capitulo 

       O despertador toca a exatamente 7:00 horas da manhã. Acordei-me no susto daquele som irritante  tocando nos meus ouvidos. Meus cabelos estavam completamente desarrumados, minha roupa toda torta e amassada, pois tinha me revirado muito na cama na noite passada.
Havia sonhado algo muito estranho. Tinha sonhado com meu pai e minha mãe juntos novamente. Era algo completamente impossível de acontecer, pois perdi minha mãe minutos após dela ter me dado a luz. Ela era muito jovem, tinha apenas 23 anos de idade quando engravidou de meu pai. Mas pelo o que eu soube, os dois amavam-se muito, e era isso o que importava.
      Entrei de baixo do chuveiro, que me proporcionava uma gostosa água quentinha, nas manhãs frias de Stratford . Relaxei sentido aquela água quentinha tocando a minha pele morena que tinha erdado de minha mãe. Comecei a lembrar dos sonhos que tinha tido com ela, eu apenas a conhecia por fotos. Ela era linda, tinha  olhos negros, seus cabelos eram leves, lisos e bem cuidados, tinha lábios carnudos - algo que eu também tinha erdado dela, e que também me incomodava - seu sorriso era tão inocente  quanto o brilho que havia em seus olhos. Era triste poder ver isso apenas em sonhos.
     Vesti minha roupa que tinha separado no dia anterior. Era meu primeiro dia de aula, após as longas férias de verão. Não era uma vestimenta especial para o primeiro dia de aula. OK. Eu sei que existe aquela tradição que em primeiro dia de aula, você precisa de uma bela produção. Afinal, é o dia em que você  reencontra pessoas que não vê durante várias semanas, ou então quando conhece pessoas novas. Eu não fazia questão desta "produção". Vesti minhas calças jeans, que eu mesma havia feito alguns rasgões. Calcei minhas botas pretas sem salto, camiseta, moletom, e peguei minha touca.
     Desci rápidamente com minha mochila pesada. Logo avistei papai, que estava sentado na mesa da cozinha, tomando seu café e lendo seu jornal - no caderno de esportes para ser mais exata -.
     - Bom dia pai.- sentei-me a mesa, para acompanha-lo. Tomar café da manhã um na companhia do outro era o que sempre faziamos até eu completar 9 anos de idade. Foi quando papai conheceu Lauren. Lauren e papai conheceram-se em uma das festas do escritório do papai. Bem...no começo eu não aceitava nem um pouco. Eu achava que aquela estranha mulher iria tomar o lugar de minha mãe, mesmo com meu pai dizendo que amava muito. Ele tinha de seguir a sua vida. E agora que já faz uns 6 anos que estão juntos, eu a odeio ainda mais!
     - Bom dia querido. - disse Lauren beijando papai - bom dia Trisha - senti um tom de sarcasmo, eu e minha 'querida madrasta' não nos davamos muito bem. Ou melhor, não nos davamos nem um pouco bem.
     - Olha. A familia toda reunida para tomar o café da manhã! - era Kate, filha de Lauren. Uma garota totalmente, fútil, falsa e sem noção. Era o que eu  achava de Kate. Eu não a suportava!
     - Bom, vou indo, acho que estou atrasada. Tchau papai. - o beijei na testa. Eu não estava nem um pouco afim de ficar ouvindo as besteiras que as duas sempre falavam. Pobre de meu pai.
     Eram 8:00 horas, e eu me encontrava no ponto de ônibus. Sentada, encolida com as mãos nos bolços. A cada bufada, saia um vapor de minha boca. Aqule frio estava congelando meu rosto, fazendo-me me irritar ainda mais com a demora do ônibus escolar. Eu olhava o relógio de pulso minuto em minuto. 
     Stratford era uma cidade   pequena, mas bem acolhedoura. Situava-se no sul de Ontário, no Canadá. Era uma cidade fria, mais que o normal.
     A exatamente 8:30 o ônibus chegou atrasado. Logo no primeiro dia de aula. Peguei minha mochila e entrei, subindo as altas escadas do ônibus. Já lá dentro estava quentinho. Fitei as várias pessoas que estavam ali, alguns eu já conhecia  e outros eram novos. Olharam para mim por um segundo - curiosidade para saber quem era a aluna que se juntara a eles - logo voltaram a fazer o que estavam fazendo. Um pouco mais no fundo avistei alguém acenando para mim. Era Justin chamando-me para sentar ao seu lado. Justin Drew Bieber, meu único e melhor amigo, desde que eu tinha apenas 7 anos. Justin era 3 anos mais velho que eu, e diferente também.
     Tinhamos passado as férias de verão juntos. Justin tinha me levado para Los Angeles com a sua familia. Podia dizer que foram as minhas melhores férias. Justin e eu nos davamos tão bem... algo que eu não entendia, pois eramos tão diferentes. Justin sempre levara tudo na maior tranquilidade, sempre havia um sorriso em seu rosto. Mesmo sem motivo algum. Ele simplismente achava um, e me fazia rir também.
     Juro que não sabia, como eramos amigos a tanto tempo. Eu era completamente chata, mal- humorada e muitas vezes era chamada de antipática. Talvez por que eu era um pouco contrária dquele velho ditado " a primeira impressão é a que fica" . As pessoas precisavam mais de uma só impressão para tirarem conclusões sobre mim.
     Fui até Justin que estava sentado no penúltimo banco bem no fundo.
     - Guardei um lugar pra você - disse Justin afastando-se, dando-me lugar para sentar.
     - Valeu.- tirei minha mochila das costas e sentei-me.
     - Achei que não viria hoje.
     - Por que?
     - Não sei. Você nunca vem em primeiros dias de aula. - expliquei. Justin sorriu. Era verdade, Justin sempre faltava primeiros dias de aula, e eu não sabia o porque.
     - Você sabe...odeio essa confraternização de reencontro. - Justin virou a cabeça para a janela e o sol batera em seu rosto, fazendo com que seus olhos castanhos ficassem mais claros que o normal - é por isso. - completou virando-se de volta para mim. Apenas dei um sorriso despercebido.
                                                             
                                                               [...]
     
     Após a um longo e um tanto demorado caminho, chegamos a Avon Public School.
     Levantei-me, e sai do ônibus. Justin estava comigo. Quando botamos os olhos em todos os alunos saindo dos ônibus, e abraçando uns aos outros, gritando, sorrindo e dando gargalhadas. Abraçavam-se como se não se vissem a anos  e não a apenas 2 meses. Era um tanto meloso e exagerado que chegara a ser ridiculo - ao meu ponto de vista.
    - Ainda você me pergunta por que não venho em primeiros dias de aula. - disse Justin, colocando sua mochila nas costas. Dei risada e um leve empurrão em Justin. O fiz rir.
    Continuamos a caminhar e conversar. Até que chegamos nos corredores do prédio principal onde eram dadas as principais - e mais chatas-  aulas.
    O corredor estava tomado por alunos, caminhando pra lá e pra cá. Não paravam de falar um segundo, e isso me irritava.
    - Então...primeira aula de que? - perguntou-me Justin, guardando alguns materias no seu armário, que por sorte situava-se ao lado do meu.  
    Peguei um papel que achara dentro do meu armário. Ali estavam meus horários de aula.
    - Hum, matemática. - disse eu fazendo uma cara desagradável. Matemática nunca fora o meu forte. - e a sua?
    Justin procurou no seu papel.
    - Inglês. - disse ele - meus pêsames - continou ele, colocando uma de suas mãos em meu ombro. Droga! queria que ficassemos na mesma aula. - nos vemos depois. - pegou a sua mochila e jogou nas costas. Sorri, tentando esconder a decepção.
    Fiquei no mesmo lugar a ver Justin caminhando  pelo corredor lotado, com a sua cabeça abaixada segurando  uma das alças da mochila que estava pendurada em seu ombro direito. Com a outra mão livre ajeitou a sua touca cinza por trás, logo depois colocou dentro do bolço da frente de suas calças jeans preta, que a cada passo parecia cair mais. Eu sempre achara estranho o modo como Justin usava as suas calças: eram caidas, deixando suas cuecas boxe's aparecerem - pelo menos usava camisetas cumpridas para cobri-las.
    Justin desaparecera em meio a tanta gente, fazendo-me me sentir completamente sozinha...em uma multidão.
    Sai dali. Caminhei pelo corredor lotado a procurar pela sala 7, onde eu iria ter a minha primeira aula. Ao encontrar, parei em frente a porta, pensando como seria minha recepção ao entrar na aula em que eu provavelmente seria a única aluna atrasada. Afinal, da última vez em que eu cheguei atrasada em alguma sala no primeiro dia de aula, é por que eu tinha sido trancafiada dentro do banheiro feminino por algumas garotas lideres de torcida, que antes disso, só por diversão haviam jogado refrigerante em mim, fazendo-me por isso passar meia hora dentro do banheiro tentando tirar o doce e o cheiro da bebida do meu cabelo. Não chorar e fingir que nada havia acontecido, era um modo que eu achara para amenizar tamanha humilhação que eu vinha passando desde que eu tinha  botado meus pés na Avon Public School.
     Respirei fundo e entrei. Soltei o ar.
     - Bom dia senhorita... - falou uma mulher tentando adivinhar meu nome.
     - Trisha Hudson - disse eu.
     - Ah, senhorita Hudson. - disse ela com um enorme sorriso - sou a senhora Collins, sua professora de matemática - acrescentou - agora sente-se! - aquele largo sorriso tinha sumido de seu rosto dando lugar a uma desagradável cara séria e enrugada. 
     Peguei a apostila que a Sra.Collins estava-me oferecendo.
    Sentei-me no fundo, em um lugar onde eu podia ter a visão do pátio vazio da Avon Public School. Fiquei a olhar por um instante, desconcentrada da aula de matemática -chata- que me deixava exausta.
     A Sra.Collins já tinha passado alguns exercícios, após dela ter dado um longo e entedioso discurso de primeiro dia de aula. A única coisa que eu conseguia fazer era rabiscar algumas coisas no caderno e ficar com meu pensamento.Longe dali, dali da sala de aula, da voz aguda e torturante da Sra. Collins , daquelas vozes altas dos meus colegas que não paravam de cochichar  e dar risadas. Uns falavam sobre a aula, enquanto outros fuxicavam sobre seus outros colegas.
        Papai sempre dissera que eu era assim, que eu sonhava acordada, como minha mãe, que ela tinha feito um lugar em sua mente, onde só ela  entendesse e pudesse entrar, onde ela podia fixar-se e assim esquecer o que ocorria em sua volta. Esquecer da triste realidade. Tanto que a tinham apelidado de Trisha-cabeça-de-vento. Bem, eu tinha herdado essa capacidade de criar minha própria realidade em um canto de minha mente como minha mãe. E o apelido veio junto.
                                                
                                          [...]

     A aula de matemática já estava no fim.
     Bateu o sinal, fazendo-me pular da classe, me tirando daquele tal lugarzinho da minha mente. Peguei meus livros e saltei dali para me livrar daquele chatice. 
    Logo depois vieram as aulas de Geometria e Inglês. Foi na aula de Química que eu encontrei Justin. Estávamos entrando na sala de aula quando uma garota esbarrou em mim, fazendo-me derrubar os livros que estava em mãos e cair de quatro no piso gelado do laboratório de ciências. Fiquei no chão um instante, tomada pela vergonha de levantar  e encarar todos que estavam ali -já dando gargalhadas da lezada que estava de quatro no chão.
      Justin estava sentado em seu lugar, olhando-me com atenção. Levantou-se para vir até a mim para me ajudar, quando o olhei querendo dizer não-venha-até-aqui. Justin sentou-se de volta sem entender o motivo do meu ato. Eu achara que se alguém viesse me ajudar eu iria parecer mais fracassada ainda. Esse meu orgulho!
     Ainda no chão, catei meus cadernos e alguns outros materiais que estavam espalhados pelo chão. Foi quando toquei em meu cabelo e senti que algo faltava. Era um dos meus brincos de caveirinhas pretas e olhos feitos com pedrinhas roxas -um dos vários presentes que Justin tinha me dado. E um dos meus favoritos também- Comecei a procurar pelo chão abaixo das classes. Quando um garoto, também abaixado apareceu na minha frente. O Olhei nos seus olhos. Quando sorriu. Ergueu sua mão e abriu. Era meu brinco.
     - Acho que isso é seu. - disse ele ainda com um largo sorriso no rosto. Peguei o brinco de sua mão. Corei ao ver o garoto com seu rosto tão perto do meu. Agradeci e levantei-me rapidamente dali.
      Sentei-me ao lado de Justin, que me olhava com uma cara estranha.
      - O que foi? - perguntei.
      - Por que não quis que eu fosse ajudar você?
     - Não precisava. - disse eu colocando meu brinco. Justin balançou a cabeça como se não estivesse gostando. Fiz uma careta a ele.
      O Sr.Scott já tinha passado alguns exercícios. Mas a única coisa que eu conseguia fazer era olhar para o garoto que tinha sido gentil comigo minutos atrás. Enquanto eu o observava, eu sentia algo estranho em mim. Cada vez que seus olhos encontravam os meus, eu sentia como se meu estômago estivesse cheio de borboletas. Eu corava a cada olhar que o garoto me dava. Tentei desviar meus olhares, mas era inevitável esconder que eu estava o observando. Mas ele sempre abria aquele largo sorriso. Eu o correspondia. Isso aconteceu durante a aula  inteira.
    - Alguma dúvida? - perguntou o Sr.Scott virando-se para nós alunos, com suas mãos cheias de giz. Logo depois pegando seus óculos e colocando em cima de sua mesa cheia de livros.
      Foi quando o garoto -que eu trocara olhares durante aula- levantou a mão.
      - Sim?- disse o Sr. Scott.
   -Quando essa aula chata vai acabar?- perguntou ele. Tirando risadas do restante dos alunos.
      - Em breve Sr. Finnye - disse o Sr. Scott seriamente - em breve... - resmungou mais uma vez. Sentou-se a ler um livro grosso um pouco velho, que na capa era impossível ver o titulo, pois as letras douradas já estavam quase sumindo.
      - Que otário! - disse Justin acomodando-se em sua cadeira. Com suas mãos na cabeça. Completamente relaxado com se estivesse no sofá de casa. - espero que não queira entrar no time de basquete.
       - Você vai entrar no time de novo? - perguntei surpresa.
       - Por que não?
       -Ano passado você quebrou o pé jogando. - disse eu- vai que quebre de novo. - ri comigo.
    - Qual é! só quebrei por que aquele cara veio pra cima de mim. Você viu o tamanho daquele cara?
       - Era um agarota, Justin. - disse eu. Justin olhou-me sério.
    - Era uma garota enorme! - disse ele apontando o lápis para mim. Dei uma risada debochada  e balancei a cabeça.
       - Ta legal. Se você diz... - disse eu levantando as mãos.
      Justin jogou-me uma bolinha de papel, fazendo-me rir ainda mais. O joguei de volta. Ele riu.

                                                         [...]

      O sinal finalmente tocou. Era hora do recreio e eu encontrava-me sozinha, sentada na arquibancada do enorme campo de futebol da A.P.S. aquele frio extremo já tinha passado e os poucos raios de sol daquela manhã aquecia um pouco. Eu estava lendo a saga de Fallen de Lauren Kate. Sentada em posição de meditação e ouvindo música com meus fones de ouvido. Eu estava concentrada na leitura quando lembrei-me do garoto. Finnye. Admito que ele tinha chamado minha atenção. Com aqueles seus olhos verdes colados nos meus, na hora que estávamos agachados no chão. A sua boca aberta em um largo sorriso e os seus lábios com um tom rosado natural, que qualquer garota se mataria para ter. 
        Não sei se estava fazendo errado em pensar assim e Finnye. Se eu estava interessada na garoto. Mas que ele tinha mexido comigo ele tinha. 
        Levantei-me dali.
    - Cuidado com a cabeça! - gritou alguém. aquele sempre fora a frase que eu mais detestava. Equipamentos esportivos de todos os tipos tinham uma maneira engraçada de serem atraídos por mim. Estremeci, olhando diretamente para o sol. Não podia ver nada e nem tive tempo de proteger meus rosto antes de sentir um golpe na cabeça. Cai.
       - Meu Deus! - disse uma voz um pouco longe. Ouvi passos apressados vindo em minha direção. Uma pessoa ajoelhou-se ao meu lado - Ai meu Deus! Será que esta morta?- continuou - Ei garota! Acorda! Ai meu Deus! Ai meu Deus! - exclamou sacudindo-me.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Believe in Everything



45º Capítulo:

Anteriormente:
- Sabe Sammy, eu amo a sua dona. – ele falou enquanto brincava com Sammy, fazendo-me rir –
- E a dona de Sammy ama muito você. – ri –


Após aquele maravilhoso dia, lembro-me apenas de ter chegado em casa depois de um longo banho, adormecer rapidamente.

                                                 [...]

Hoje é um grande dia! Por quê? Fala sério, hoje é a final do basquete regional. Explorer x Phoenix Suns. É tipo, o acontecimento do ano. A Explorer perdeu no ano passado, graças à ajuda do juiz e hoje vai ser a nossa grande revanche. Após sair do banho, corri até o closet e vesti um short, pois estava calor. Uma regata de cor branca super solta e calcei um par de botas. Amarrei meu cabelo em um alto e bonito rabo de cavalo e fiz uma maquiagem qualquer. Juntei minha bolsa e logo ouvi a buzina do carro de Rebecca. Justin não pôde vir me buscar, pois estava na concentração do time.

- Por que demorou tanto? – falei embarcando no carro –
- Bom dia pra você também, Melany Collinns. – Rebecca fez bico, dando arranque no carro –

Chegamos e a escola estava lotada. De um lado pessoas segurando pom-pom. De outro, gente segurando um negócio barulhento, o qual o nome eu não sei. E adivinha, as líderes de torcida se exibindo no meio de todo mundo, corta isso, por favor?

- Meu Deus do céu, poderiam haver mais desses jogos aqui, não acha? – Rebecca mordeu os lábios fitando dois garotos enormes e musculosos – Olha isso! – ela fitou o moreno de olho verde –
- Por favor Rebecca, concentra no Antony! – fiz cara feia – O loiro é mais gato, convenhamos. – ri –
- Justin não iria gostar de ouvir você falando isso. – ela riu –
- Falando o que? – Justin falou, entrelaçando os braços em minha cintura, encostando seu peitoral em minhas costas –
- Ahn... – Rebecca coçou a cabeça – Ela me disse que odeia esportes, é isso! – ela gaguejou – Vou procurar o Antony, tchau.
- O que ela tem? – Justin riu –
- Não sei. – ri, enquanto fitava cada detalhe de Justin. Ele estava tão lindo debaixo daquele uniforme preto, que deixavam seus músculos a mostra. Tenho certeza que mordi meus lábios com esse pensamento –
- Você está linda! – ele selou-me, fazendo com que eu corasse –
- Acho que o jogo vai começar. – falei ainda com meus braços entrelaçados em seu pescoço – Boa sorte, amo você. – falei correndo até as arquibancadas –
- Aqui Mel. – London gritou –
- Não sabia que vocês vinham. – sorri, sentando-me –

Estávamos ali. Eu, Rebecca, Ashley, London, Madison e Tyler. Ashley e Tyler de mãos dadas, o que foi que eu perdi? Acho que não era hora de perguntar, pois o juiz acabara de apitar o início de jogo.

- Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Ryan! – London gritou –
- Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Chaz! – Madison gritou –

REPITO: O QUE EU PERDI? Apenas fitei-as com uma cara estranha.

- Depois que você foi embora da festa muita coisa aconteceu. – Rebecca falou rindo –

Eu até ia responder, mas achei melhor fazer torcida também, só que para o meu namorado, né?

- Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Jus! – gritei –
- Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Antony! – a metida da Rebecca gritou mais forte ainda –

A torcida estava indo a loucura. A Explorer estava perdendo por dois pontos, como assim? Todos gritavam muito. Eu também, até o momento em que eu visualizei a vadia da Catherine. Como aquela garota me tira do sério. Eu tinha vontade de descer até onde ela se situava a meter a mão na cara dela, mas não. Eu até tentava a ignorar. Ela estava gritando pelo nome do MEU, M*E*U, M-E-U namorado? Vou lá. – meu lado barraqueira falou mais alto –

- Não faça isso! – Tyler segurou meu pulso –

Quer saber? Ele tinha razão. Ignorei-a novamente e o jogo continuava. Estava prestes a acabar. VAI LÁ EXPLORER, a torcida vibrava cada vez mais. Em uma rápida roubada de bola de Antony, todo correram até o garrafão do Phoenix Suns. Antony tocou para Justin, o que fez a torcida gritar mais e mais. Sem demora Justin arremessou para a cesta e sim, ele fez três pontos, sua especialidade.
Preciso falar do quanto eu gritei? Todo mundo pulava de um lado para o outro, nunca havia visto nada igual.

PensamentosJustinOnn:

Eu fiz os três pontos. Eu levei a Explorer até a vitória, dá pra acreditar? Só via gente correndo e pulando. Percorri os olhos por toda a arquibancada procurando por ela, pela minha princesa.

- Justin. – uma doce e inconfundível voz soou atrás de mim –
- Mel! – corri até seu encontro e a agarrei, dando-a um beijo –
- Parabéns! – ela entrelaçou os braços em meu pescoço e fitou-me. Preciso falar o quanto seus olhos me encantam? –

PensamentosJustinOff

Ele simplesmente sorriu, beijando-me e me rodopiando por toda a quadra. Estava tão feliz. Feliz por ter encontrado alguém que realmente me ensinou o significado da palavra amor. Parecia que eu estava num clipe, era perfeição demais para ser realidade, mas era verdade, tudo aquilo, era verdade. Não conhecia palavra nem jeito de expressar o que estava sentindo no momento.

- Prometa que será eterno! – sua voz rouca sussurrou em meu ouvido, enquanto ele ainda me rodopiava –
- Eu prometo. – concordei, abraçando-o mais forte –


“Um dia me perguntaram: “O que você viu nele?”. Milhares de defeitos e qualidades se passaram pela minha cabeça, mas a única coisa que saiu da minha boca foi “Tudo que eu não vi em mais ninguém.” E eu juro, foi a melhor resposta do mundo.”

                                            THE END

Então, esse é o final de Believe in Everything. Desculpem por não ter sido bom, mas é isso. E me desculpem também se a ib não foi das melhores, mas sempre dei meu suficiente para agradar a todos, mas isso nem sempre é possível, não é? Foi um prazer compartilhar isso tudo com vocês, um beijo e quem sabe qualquer dia não nos cruzamos por aí ;) Meu twitter continua o mesmo (@CunhadasdaJazzy) se alguém quiser, é só falar comigo
Believe in Everything


44º Capítulo:



 

Anteriormente:

Encostei minha cabeça em seu macio peitoral, e ele ficou acariciando meus cabelos. Assim, ambos dormimos.

 

Se essa foi à noite mais perfeita da minha vida? Sem dúvidas, foi. Eu estava tão machucada depois do que presenciei nos últimos dias, mas só de olhar aquele rosto perfeito do Justin me desafiando, foi como se tudo tivesse sido apagado de minha memória. No momento, encontro-me igual a uma boba lembrando de cada detalhe da noite passada, de como ele foi gentil e respeitoso comigo. Eu não tinha nenhuma dúvida: Ele é o homem da minha vida. Clichê falar isso? Pode ser, mas quem realmente ama, sabe do que eu estou falando.

Estava tão distante, que não havia percebido que Justin acabara de entrar no quarto. Quando foi que ele saiu?

 

- Bom dia princesa! – ele falou, selando meus lábios –

- Bom dia! – sorri – Onde você tava? – cocei a cabeça –

- Vem! – ele pegou na minha mão –

 

Fiz cara feia pra ele e o segui. Poxa, achei que ia ter um café da manhã na cama pelo menos. *ri com meu próprio pensamento*

 

- Que foi? Pra onde você vai me levar? É um sequestro? – fiz piadinha –

- Te sequestrar não seria uma má ideia. – ele riu –

 

Eu até ia responder, mas perdi todos os meus sentidos após ver aquela mesa linda, toda enfeitada e repleta de variedades de comidas.

 

                                                           [...]

 

- Por favor, se não quiser ter uma namorada obesa, não faça isso de novo. – falei rindo –

- Eu te amaria da mesma forma! – ele me selou –

 

Dá pra parar de ser fofo desse jeito, porra? Ele sempre consegue me deixar sem palavras, como assim, justamente eu, Melany Collins? Após acabarmos de comer, percebi seu celular tocar e ele logo se retirou dali, parecia até que não queria que eu ouvisse. Sacanagem né?

 

- Amor, tenho que ir. – ele me beijou – Te – ele me beijou de novo – Amo – ele me beijou, mais uma vez –

- Como assim? – levantei – Onde você vai?

- Não posso explicar agora, mas logo você vai saber. – ele me beijou mais uma vez e aos poucos desapareceu –

 

Já falei o quanto estou dramática nos últimos dias? Ele foi embora, me deixou só nessa grande e vazia casa, ok parei. Depois que ele foi embora, corri para o meu quarto e tomei um longo banho. Enrolada na toalha, fui para o closet, mas antes que eu pudesse me vestir, algo me impediu, um novo torpedo. Corri até o encontro do celular.

Não estava entendendo. O torpedo era de Justin e nele constava um endereço e dizia que eu devia aparecer lá dentro de meia hora.

 

                                                              [...]

 

- Obrigado pela carona Anna! – falei fechando a porta do carro e observando-a ir embora –   

 

O endereço está certo, mas cadê o Justin? Pensei enquanto uma aragem fria batia em meu rosto. Sentei naquele penhasco, acompanhada de Sammy, o qual tinha vista para o mar, onde podia observar aquelas agressivas ondas, que pareciam não cansar de se chocar contra as enormes pedras que formavam o penhasco. O sol estava escondido entre as nuvens, típico do início de inverno americano, o que me traziam inúmeras lembranças. Lágrimas escorreram ao meu rosto. Não eram lágrimas de tristeza. Eram lágrimas de alegria. Alegria por ter passado por tudo o que passei, o que me deixou forte e me fez aprender a ser alguém melhor.

 

- Por que minha princesa está chorando? – pude ouvir ao pé do meu ouvido a voz mais doce e perfeita do universo, enquanto seus braços se entrelaçavam em minha cintura –

- Pensei que tinha esquecido de mim! – virei-me para que pudesse o selar –

- Esquecer de você seria como esquecer de respirar! – ele falou enquanto se sentava, fazendo com que eu ficasse no meio de suas pernas, encostando minhas costas em seu peitoral – A vista está linda, não acha?

- Muito linda. – falei fitando-a –

- Hey, aqui está muito frio. Vem comigo! – ele levantou-se e estendeu uma de suas mãos para que eu fizesse o mesmo –

- Pra onde vamos? – perguntei enquanto Justin me puxava quase correndo até um local indeterminado –

- Você já vai saber! – ele falou enquanto me fitava –

- Justin, tá de brincadeira que a gente vai subir isso aqui né? – falei referindo-me a uma espécie de morro com uma grama estonteantemente verde –

- Você não precisa! – ele falou enquanto em um rápido movimento pegou-me no colo, fazendo com que prendesse minhas mãos em seu pescoço –

- Seu maluco, a gente vai cair! – falei tentando abafar meus incontroláveis risos –

- Pronto! – ele largou-me no chão, após termos chegado ao centro daquele gramado – Vem! – ele pegou na minha mão, puxando-me –

- Que lindo! Você que fez isso tudo? – referi-me a linda toalha estendida no chão, onde havia uma espécie de piquenique –

- Claro. Especialmente pra você. – ele falou, seguidamente pressionando seus lábios sobre os meus –

 

Sentamos e permanecemos ali por um bom tempo. Estava me sentindo tão bem ao lado de Justin. Era como se não houvessem problemas. Era como se nada pudesse nos atingir. Ele realmente sabia me fazer feliz. 

 

- Sabe Sammy, eu amo a sua dona. – ele falou enquanto brincava com Sammy, fazendo-me rir –

- E a dona de Sammy ama muito você. – ri –


“E, sim, era verdade que eles não se conheciam muito bem, mas diante do pouco tempo que haviam estado juntos, ela havia descoberto o suficiente para saber que poderia amá-lo para sempre.”
— Nicholas Sparks.

 

Continua...


Ooi, nada a falar aqui, até porque acho que nem tem ninguém lendo, mas como comecei essa ib vou acabar, hoje mesmo.