domingo, 27 de maio de 2012

Believe in Everything



29º Capítulo:



 

Anteriormente:

 

- Amo essa música. – ela falou se remexendo e tentando aumentar o volume –

- Rebecca, cuidado! – gritei –

 

 

Nós estávamos indo pra casa, quando uma música, a qual eu lembro perfeitamente, começou a tocar. Rebecca rapidamente se empolgou e foi aí que aconteceu... Ela bateu o carro no chafariz do jardim da casa de Ashley, não estava conseguindo acreditar. Nenhuma de nós se feriu. Foi uma cena hilária. Quem é que consegue bater o carro em um chafariz? Isso mesmo, minha melhor amiga consegue. Ao mesmo tempo em que eu ria, já estava pensando na reação dos meus pais, pois saímos sem permissão.

 

- Meu Deus, seus pais vão nos matar! – Rebecca falou com os olhos arregalados –

- Vão mesmo! – ri –

 

Os acontecimentos chamaram a atenção de todos os convidados, o que gerou um tumulto ao redor do carro. Não nos restou outra alternativa a não ser ligar pros meus pais.

 

 

                      [...]

 

 

Sem demora meus pais chegaram. Minha mãe estava atordoada de tanta preocupação. Meu pai não parecia estar bravo, o que me impressionou. Pra falar a verdade, a batida foi mínima, só alguns amassos e arranhões. Percebi que ele fez algumas ligações e em seguida alguns homens, provavelmente mecânicos, vieram buscar o carro. Não havia mais nada a ser feito, então embarcamos no carro da minha mãe, que estava sob controle do meu pai, e fomos embora.

Após longos minutos chegamos em casa. Já estava a espera do sermão, então sentei-me no sofá e Rebecca rapidamente sentou ao meu lado.

 

- Vocês saíram sem a nossa permissão. Sabem que isso é errado não é? – meu pai falou sentando na poltrona que ficava de frente conosco –

- Por favor Sr. Collins, não brigue com a Melany, a culpa é minha eu que insisti pra sair! – Rebecca falou quase aos prantos –

- E eu aceitei, então a culpa é minha também! – provoquei –

- Calma Rebecca, como já disse, o que vocês fizeram não é certo. Eu sei que vocês só queriam se divertir...

- Tá bem pai. – o interrompi – Desculpa, eu sei que a gente errou. E já sei também que estou de castigo. – fiz cara de tédio –

- Que bom que você sabe Melany. Sua mesada está cortada durante dois meses. – minha mãe falou cruzando os braços – E sem passeios durante dois meses também!

- Fala sério! – bufei –

- Podem subir pros seus quartos garotas. Boa noite. – meu pai me deu um beijo na testa –

 

Subimos em passos rápidos até meu quarto. Rebecca estava com medo da minha reação. Entramos no meu quarto e me joguei na cama, tirando os sapatos.

 

- Amiga, por favor, me desculpa. Como eu sou idiota, não devia ter insistido para sair.

 

Comecei a rolar na cama de tanto rir com as desculpas dela.

 

- Tá rindo de quê? – ela fez uma cara idiota –

- De você! – continuei a rir –

- Eu estou aqui quase morrendo de receio e você ri? Desculpa, mas você é louca! – ela se jogou na minha poltrona, tirando os sapatos –

- Para pra pensar, foi muito engraçado. Você bateu em um chafariz. – ri mais ainda –

- Estava tocando Jessie J, você sabe que eu amo. – ela riu também – E por isso você vai ficar dois meses sem mesada e sem sair!

- Eu sobrevivo. – sorri –

- Estou cansada, vou pro meu quarto. Boa noite, amo você. – ela me abraçou –

- Ok. Boa noite, te amo também. – retribuí o abraço –

 

Rebecca foi pro quarto dela, então tomei um rápido banho. Coloquei meu roupão e pulei na cama. Lembrei de Justin, já estava tarde, mas mesmo assim mandei-o um torpedo.

 

PensamentosJustinOnn

 

Estava dormindo quando ouvi meu celular tocar. Um novo torpedo de Melany havia chegado.

 

“Sinto tanto a sua falta que dói. Eu te amo”

 

Logo a respondi:

 

“Te amo mais que tudo minha linda.”

 

Melany me contou tudo o que havia acontecido. No começo fiquei preocupado, mas ela disse que ninguém se machucou. Foi inevitável não rir. Como uma pessoa consegue fazer isso?

 

PensamentosJustinOff

 

 

 

                        [...]

 

 

 

Uma semana se passou. Não entendo como pôde passar tão rápido. Daqui a pouco Rebecca vai embora. Durante o tempo que ela ficou aqui nos divertimos muito fazendo coisas que amigas geralmente fazem. Conseguimos até nos meter em confusão.

Penteei meu cabelo pro lado, passei um blush e saí do meu quarto indo em direção ao quarto dela.  

 

- Posso entrar? – falei já entrando –

- Claro. – ela sorriu – Estou quase terminando de arrumar minhas malas!

- Legal. – sentei-me na cama ao lado dela –

- Que carinha é essa? Estava chorando? – ela perguntou erguendo minha cabeça que até então fitava o chão –

- Não consigo esconder nada de você não é? – sorri quase chorando – Não quero que vá! – falei dando-a um abraço –

- Ah amiga, não me faça chorar. – ela riu querendo afogar a vontade de chorar –

- Eu vou ficar tão sozinha aqui. – deitei no colo dela –

- Não vai. Você vai fazer muitas amizades tenho certeza. – ela falou enquanto mexia nos meus cabelos –

- Meninas, está na hora, vamos? – minha mãe falou encostando-se na porta –

- Claro, já íamos descer. – Rebecca sorriu levantando-se da cama – Vamos Mel? – ela estendeu a mão até mim –

 

Peguei na mão dela e descemos, assim mesmo, de mãos dadas. Meu pai desceu em seguida carregando as malas e as colocando no porta-malas do carro. Embarcamos no mesmo, minha mãe, eu e Rebecca.

O silêncio prevaleceu durante todo o caminho. Meus pensamentos estavam tomados em como minha vida mudou. Dentro de alguns minutos minha melhor amiga vai voltar para Atlanta e eu novamente vou ficar sozinha. Talvez esteja sendo muito dramática, mas nunca gostei de mudanças. Estava habituada na mesma rotina. Estava habituada a ser aquela garota “criada” pela empregada que via seus pais no máximos duas vezes ao mês. Sempre reclamei disso. Agora posso ver meus pais todos os dias, como qualquer outra pessoa, mas não posso mais ver meus amigos e nem mesmo meu namorado.

 

- Chegamos! – minha mãe falou quebrando o silêncio –

 

Logo desembarcamos do carro e fomos fazer o check-in de Rebecca. Como chegamos cedo, ficamos jogando conversa fora durante um tempo.

 

- Meninas, desculpem atrapalhar, - minha mãe falou atrapalhando – mas está na hora de Rebecca embarcar.

 

Fui a acompanhando até onde pude.

 

- Está na hora de ir. – Rebecca falou sorrindo –

- Passou tão rápido não é? – sorri em seguida abraçando-a –

- É. Mas logo vamos nos ver novamente.

- Espero. – sorri triste –

- Já vou avisando Melany Collins, acho bom você não me trocar por nenhuma garota daqui, tá legal? – ela riu –

- Lógico que não, boba. Não me troca também tá? – soltei-a –

 

Ela apenas sorriu e embarcou no avião, que logo levantou vôo. Eu e minha mãe fomos pra casa, em silêncio mesmo. Minha mãe me deixou em casa e foi pro trabalho, deixando-me sozinha. Fui até meu quarto, que estava um bagunça, e resolvi organizá-lo. Estava juntando umas roupas do chão, quando percebi que Sammy insistia em puxar uma caixa que estava debaixo da cama. Não me recordava daquela caixa, então peguei-a e fui ver o que havia dentro. Algumas cartas de amigo-secreto da escola, outras cartas que costumava receber de Richard e o mais importante, o meu primeiro diário. Não acreditava em como eu havia o esquecido. Ele foi o portador dos meus maiores segredos até meus 15 anos e depois, não sei por qual motivo, foi abandonado. Uma imensa vontade de escrever tomou conta de mim. Parecia que minhas mãos estavam sem controle, na verdade era só o que eu estava sentindo.

 

Pensar em você já está virando um hábito tão constante, que é a última coisa que eu penso antes de ir dormir, e a primeira ao acordar também, eu já entrei no banheiro liguei o chuveiro sentei no chão e chorei, de saudades suas, saudades de não puder tocar teu rosto, sentir teu cheiro, e as batidas dos nossos corações quando se abraçam, chorei de saudade do teu jeito de falar, teu jeito como brinca com o meu cabelo, teu jeito como passa a mão no queixo quando está tomando uma decisão, eu sinto aqui dentro que tudo aquilo, todas as lembranças não passaram de lembranças, e quando a chuva cai, fico imaginando como seria nós dois abraçados, olhando pela janela, os pingos de chuva se perderem na escuridão, e se encontrarem quando tocam o chão, imagino teu sorriso, olhando as estrelas comigo, imagino a gente junto o tempo todo, como seria eu com frio, e você me abraçar sem eu pedir, e me cobrir com seu casaco, imagino a gente tomando sorvete num dia de sol, ou passeando no parque, imagino a gente dormindo juntinho numa noite chuvosa, embaixo do edredom, amassos, abraços, beijos, carinhos, enfim. Quando me deito a noite, vem em mente tudo isso e muito mais, eu penso em mim, eu penso em você, eu penso e imagino nós dois.

 

 

                          [...]

 

 

Vinte dias rapidamente se passaram. Meu primeiro dia de aula. Eu? Nem um pouco animada. Estou no último ano do colegial, então terei que estudar mais que o normal e decidir logo que faculdade fazer.

 

- Vamos Melany. Quer se atrasar já no primeiro dia? – minha mãe gritou, fazendo com que eu calçasse minhas botas rapidamente –

- To descendo! – falei olhando-me pela última vez no espelho –

 

Desci as escadas correndo e avistei minha mãe na sala, já impaciosa, me esperando.

 

- Vamos?! – falei pegando uma maçã e indo em direção à porta –

- Short e meia calça já no primeiro dia? – ela fez uma expressão facial estranha –

- Sim, algum problema? – saí porta a fora –

- Não, mas você tem roupas melhores do que esse short surrado, não acha? – ela falou indo atrás de mim –

- Não! – falei colocando meus fones de ouvido e entrando no carro –

 

Logo partimos até a escola. Durante o caminho contei a Justin o que estava acontecendo. Em Atlanta as aulas estão começando também.

 

- Chegamos querida. Tenha uma boa aula e comporte-se! – ela me deu um beijo, o qual retribuí e logo desembarquei –

 

Com passos lentos fui indo em direção à aqueles enormes portões que estavam prestes a se fechar. Ao entrar, percebi que todos os olhares estavam voltados a mim, estava sendo extremamente constrangedor.

 

- Melany? – percebi que era uma voz familiar –

 

“Ela me disse que amar era sofrer, e eu olhei pra ela e disse que sofreria por ela.” Peter Pan.

 

Continua...



Oi mesninas, tudo bem? Eu sei que demorou e sei que o capítulo não ficou legal, tô tentando, mas a criatividade tá difícil de baixar aqui :c Prometo que vou tentar melhorar no próximo tá? Mas então, o que vocês acharam da Rebecca ter batido o carro no chafariz? kkkkkkkkkkk  foi idiota, mas eu queria dar um pouco de graça na ib kkkkkkkkkkkkkk Quem você acham que chamou a Melany? hm o.o Como já disse, sei que o capítulo não ficou bom, mas gostaria que vocês comentassem, comentários e elogios sempre estimulam o autor a melhor escrever >.< Obrigado as lindas que sempre acompanham aqui, amo vocês <3

6 comentários:

  1. continuaaaa ri muito com a Rebecca.
    bjss
    @carlinhaeJB

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk morri com a Rebecca, que retardada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk quem chamou a Melany ? o.o continua logo amre, to curiosa :)

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  3. Ruuuim? coomo vooc tem a cara de pau de chamar isso de ruiim? isso ta perfeeito ammr,OOOOMG eu too super looka pra saber qem chamou ela..aain naao demoora poor favoor eeu te emplooro,rsrsrs umbeijo,aah nn esquece de me avisaar ook @eduardagq

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  4. aaaaaaaaaaaa vaca, vadia, bitch, você sempre para na melhor parte pra matar todo mundo de curiosidade né idiota? kkkkkkkkkkkkkkkkk continua logo, beijo da tua b.e.s.t

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  5. aaaaaaaa que perfeita, amor continua logo e sua ib jamais vai ser ruim ta bom ???????? beijo

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